INFORMATIVO DA ACI

  • Mar

    24

    2021

Comerciantes de Itaí e região se reúnem e protestam contra o fechamento do comercio


Data: 24/03/2021




Um ano após o início das restrições impostas pelo Governo Dória em detrimento do coronavírus, nada de efetivo aconteceu, nenhuma solução surgiu e pior, mediante a falta de atitudes que realmente fizessem a disseminação do vírus baixar, juntando o crescente desemprego, fechamento de comércios e vivendo no limite os que sobreviveram, muitas entidades constituídas começam a se manifestar contra o Plano SP de Dória.

Com ranchos lotados, festas e mais festanças acontecendo desenfreadamente por toda a região, banhada ricamente pela natureza com rios e represas, sem fiscalização, muita gente ignorou a quarentena e o vírus se espalhou com força. Praticamente sem saber o que fazer, o governo fecha o pequeno comércio, responsável por grande parte da economia e empregos.

Organizado basicamente pelo presidente da ACIP, Rafael Banin e pelo Conrado Camargo, presidente da ACIF, de Fartura, a manifestação realizada na manhã desta quarta-feira, 4, foi considerado um sucesso, reunindo uma grande quantidade de manifestantes às margens da Rodovia Raposo Tavares, altura do Posto Trevo, entre Itaí e Avaré. 6 presidentes de associações comerciais participaram.

Com um carro de som, alguns presidentes discursaram. Conrado de Fartura, por sua vez, falou da desorganização política quanto ao comando da quarentena “chega de palhaçada. O povo tem de parar de reclamar e agir.” Incitou Conrado.

Cássio Jamil, presidente da ACIA de Avaré, citou justamente a quantidade absurda de aglomerações nas casas de veraneio as margens da represa, “muita gente que está se aglomerando nessas festas, estariam trabalhando não fosse as restrições.”

A presidente da Associação Comercial de Taquarituba, Flávia Savioli, destacou a situação caótica do comerciante “para conseguirmos trabalhar, temos de nos esconder, trabalhar escondidos. Isso nunca vi”, se revoltou a comerciante.

Estava programado para os manifestantes interromperam a Rodovia Raposo Tavares por cerca de meia hora, o que não aconteceu, a pedido do policiamento rodoviário que compareceu em grande número. Uma equipe do DER também deu suporte à manifestação.

Para Manoel Campos, presidente da ACI, essa foi somente a primeira de mais manifestações que poderão ocorrer, “não podemos nos omitir, é preciso lutar mais do que nunca por de nossos direitos fundamentais, que é o trabalho.”







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