INFORMATIVO DA ACI

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    2021

O comércio (eletrônico) essencial


Data: 29/03/2021




O uso da internet já faz parte do dia a dia das pessoas, inclusive você está, provavelmente, acompanhando essa leitura no site da Associação Comercial ou em algum documento que salvou do site.

Segundo a pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informações e Comunicações nos Domicílios Brasileiros – TIC Domicílios 2019, três em cada quatro brasileiros já acessavam a internet em 2019. E destes, 90% afirmam que acessam a internet todos os dias.

E qual é a grande sacada desses números para os comerciantes, prestadores de serviços, indústrias, autônomos e demais setores produtivos?

Os usuários da internet são, em sua grande maioria, também consumidores! Óbvio!?!?

Então o que sua empresa tem feito para se relacionar com o seu consumidor? Os dados da Anatel mostram que com a pandemia o tempo médio de uso da internet aumentou em até 50% se comparado com o período pré-Covid-19.

Com a mudança de hábitos dos consumidores é essencial que haja também uma nova maneira de abordar e se relacionar com esse público.

Há muito se fala da necessidade de digitalização dos negócios. E o surgimento de uma pandemia, que forçou distanciamento, acelerou essa necessidade. A disponibilidade de ferramentas para que as empresas possam estar cada vez mais perto de seus clientes, mesmo que a distância, também contribui.

As redes socias são as preferidas entre os usuários/consumidores, e esses canais têm disponibilizado cada vez mais ferramentas para que as empresas possam encontrar, estabelecer relacionamento de qualidade e, até mesmo, realizar vendas por meio de suas funcionalidades.

O WhatsApp Business, por exemplo, tem funcionalidades que permitem criar catálogos, etiquetas por perfil e preferências, facilitando assim encontrar, encaminhar promoções e mensagens para os clientes de maneira seletiva e certeira, além de funcionalidades que permitem aviso de ausências e mensagens de saudação aos clientes, criando maior profissionalismo no contato.

Em outras redes como Facebook e Instagram, é possível criar página profissional para apresentar a empresa e seus produtos, além de criar outros conteúdos que sejam de interesses dos clientes. Nessas redes ainda é possível impulsionar as publicações. Dependendo do público, tem ainda muitas outras redes e ferramentas como TikTok, YouTube, dentre outras.

Se hoje o empreendedor não usa pelo menos uma dessas ferramentas, provavelmente, tem sentido alguma dificuldade de manter seus clientes e/ou buscar novos mercados. Mas a boa notícia é que ainda há tempo! É preciso buscar entender o quanto antes a importância de facilitar o acesso dos clientes aos produtos e serviços da empresa, e buscar inserir as melhores ferramentas para relacionamento e venda, e buscar auxílio em sua implementação.

O Sebrae tem desempenhado um papel importante também nesse sentido. Além das consultorias, cursos, atuação junto a políticas públicas e acesso a crédito nesse momento delicado de enfrentamento a crise, ainda tem desenvolvido muitas soluções que ensinam de forma prática como implementar algumas dessas ferramentas e técnicas digitais em auxílio na elaboração e implementação da estratégia de venda e marketing digital da empresa.

Ter presença digital é indispensável para que a empresa seja encontrada e possa conversar com seu cliente. Criar e manter páginas em redes sociais faz parte da estratégia digital, mas que devem ser complementadas com o uso de linguagem adequada e criação de conteúdos relevantes. E para completar a estratégia digital, ela precisa estar alinhada a atuação presencial. Se a conquista e o relacionamento acontecem pelas redes sociais é preciso garantir o encantamento na entrega física do produto/serviço.

Desafios fazem parte da jornada de todo o empreendedor, mas eles podem ser superados mais facilmente quando se busca informação e preparação em cada etapa. Contar com parceiros e instituições que possam apoiar faz muita diferença não só para superar momentos de crise, mas para potencializar o crescimento do negócio.

Ricardo Campos, consultor do Sebrae-SP

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